No dia a dia da gestão de um negócio, contar com métricas consistentes é um passo importante para planejar estratégias e conhecer a fundo uma área, seus eventuais gargalos e potencialidades. Dentro desse contexto, os indicadores financeiros são fundamentais para avaliar o desempenho de um negócio.
Com eles, é possível avaliar o panorama do capital da empresa, se os resultados estão positivos ou negativos e quais as perspectivas de curto, médio e longo prazo para as finanças da organização.
Mas, em se tratando de um micro, pequeno ou médio negócio, quais indicadores financeiros podem ser mais úteis dentro dos processos de gestão da empresa?
Para te auxiliar, separamos 5 indicadores financeiros estratégicos para PMEs. Confira!
ROI
O ROI (Retorno sobre o Investimento) é um dos indicadores financeiros mais utilizados no mercado e serve, justamente, para avaliar quanto uma empresa teve de ganho sobre um determinado direcionamento de recursos.
Suponha, nesse sentido, que sua empresa investiu R$ 5 mil reais no evento de lançamento de um produto e, durante o evento, faturou R$ 10 mil. Para saber o ROI o cálculo deve ser o seguinte:
Ganho – Investimento / Investimento Aportado x 100
Logo, no nosso exemplo, o cálculo seria:
10 – 5 / 5 x 100
O resultado, nesse caso, seria de 100% de ROI.
EBITDA
Quer saber se sua empresa é financeiramente sustentável no longo prazo? Uma boa maneira é aplicar o EBITDA, indicador financeiro que avalia a capacidade da empresa de gerar caixa a partir de suas atividades/produtos/serviços.
A fórmula do EBITDA é:
EBITDA: Resultado Líquido – Juros – Impostos – Depreciação – Amortização.
Balanço Patrimonial
A DRE consiste em um relatório amplo, em que são cruzados dados referentes às contas de um negócio junto aos indicadores de receita, despesas e custos.
Além de uma ferramenta importante para a projeção do futuro de uma companhia e para a tomada de decisão dos líderes empresariais, a DRE é uma análise contábil exigida, no mínimo, uma vez por ano (dentro do exercício contábil do empreendimento), devendo seguir uma padronização e contar com a assinatura de um contador.
A Lei 11.638/2007 explicita que, dentre as informações obrigatórias da Demonstração do Resultado do Exercício, deverão constar dados referentes a:
I – A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III – As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V – O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Liquidez corrente
Com a margem líquida, uma PME pode avaliar sua capacidade de quitar obrigações financeiras de curto prazo.
O cálculo da margem líquida é feito a partir da seguinte fórmula:
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Margem líquida
Finalmente, na margem líquida temos a base para o cálculo do lucro líquido sobre a receita total do negócio.
O cálculo é realizado a partir da fórmula:
Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita total x 100
Conclusão
Conhecer os principais indicadores financeiros é apenas o primeiro passo para uma boa gestão das finanças do seu negócio. Além disso, o ideal é contar com uma boa assessoria contábil e financeira capaz de otimizar, por meio de expertise e tecnologia, seus processos gerenciais. Conte com a bwise nessa jornada e bons negócios!