A gestão fiscal é fundamental para a saúde financeira das pequenas e médias empresas (PMEs), principais motores da economia brasileira.
De acordo com dados do MDIC, por exemplo, das 21 milhões de empresas ativas no Brasil, quase 99% são pequenas e médias empresas.
Só os Microempreendedores individuais correspondem a mais de 15 milhões de negócios ativos no país.
E, apesar de contarem com uma estrutura tributária mais simplificada, os pequenos empreendedores precisam ficar atentos a necessidade de uma boa administração fiscal para evitar problemas com o Fisco e garantir um crescimento sustentável.
Pensando nisso, neste artigo vamos explorar sete dicas essenciais de gestão fiscal que podem transformar a sua PME.
1. Acompanhe a legislação fiscal
A legislação tributária do Brasil é bastante complexa e passa, atualmente, por um profundo processo de transformação a partir da aprovação da Reforma Tributária.
Com um processo de transição longo, é importante que os empresários fiquem atentos aos impactos da Reforma no Simples Nacional e, de modo geral, se mantenham atualizados sobre as leis que impactam seus negócios.
O não cumprimento de regras, afinal de contas, pode resultar em multas severas, complicando a operação da empresa.
2. Organize a Documentação
A organização documental é um pilar da gestão fiscal eficaz. Armazene todas as notas fiscais, recibos e comprovantes de pagamento de forma sistemática e, se possível, com o apoio de novas tecnologias.
Isso não só facilita a contabilidade, mas também permite a localização rápida de arquivos diante de uma eventual demanda do Fisco.
Lembre-se: quanto mais organizada estiver sua documentação fiscal, mais fácil será o cumprimento das obrigações tributárias da sua empresa.
3. Conte com o apoio da tecnologia
Adotar soluções inovadoras é uma excelente estratégia para otimizar processos e isso também vale para a gestão fiscal.
Hoje, é possível contar com tecnologias disruptivas que ajudam a controlar receitas, despesas e tributos de forma integrada.
Além disso, com a automação, você reduz a probabilidade de erros e ganha agilidade na gestão fiscal.
4. Realize uma análise de custos
Entender os custos envolvidos na operação da empresa é vital para uma gestão fiscal eficiente.
Faça uma análise detalhada de custos fixos e variáveis. Isso ajudará a identificar oportunidades de redução e otimização.
Uma gestão de custos bem feita impacta diretamente na lucratividade e no pagamento de tributos. Revise essa análise periodicamente para se adaptar a mudanças no mercado.
5. Monitore Fluxo de Caixa
O controle do fluxo de caixa é vital para a saúde financeira da empresa. Monitore as entradas e saídas de recursos regularmente.
Com um fluxo de caixa bem gerenciado, você poderá prever pagamentos de tributos e evitar surpresas. O uso de planilhas ou softwares de gestão pode facilitar essa tarefa. Um fluxo de caixa positivo é a base para a sustentabilidade do seu negócio.
6. Separe as contas pessoais das contas da empresa
Separar as contas pessoais das contas da empresa é crucial para uma gestão fiscal saudável. Essa prática evita confusões financeiras e facilita a contabilidade.
Nesse sentido, busque manter contas bancárias distintas para as despesas e receitas da empresa, pois isso ajuda a ter uma visão clara da saúde financeira do negócio.
7. Conte com o apoio de especialistas
Contar com o apoio de um contador ou consultoria especializada pode ser um diferencial crucial para a gestão fiscal de seu negócio.
Na bwise, além de disponibilizarmos soluções inovadoras, contamos com planos de consultoria e suporte contábil, fiscal e tributário para PMEs. Conte com nosso apoio e impulsione a gestão de sua empresa!