Quando pensamos nas principais bases gerenciais para o sucesso de uma organização, sem dúvidas, o planejamento financeiro e uma boa gestão das entradas e saídas do negócio estão entre as etapas indispensáveis que se relacionam com um crescimento sustentável e de longo prazo.
E isso, sem dúvidas, também vale para as microempresas, que são um dos principais motores da economia brasileira.
De acordo com dados do Sebrae, por exemplo, o Brasil possui mais de 18,5 milhões de pequenos negócios que, só no primeiro semestre de 2022, geraram 72% dos empregos e cerca de 30% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
Pensando nisso, para apoiar as MPEs dentro de suas rotinas de planejamento financeiro, nós separamos 5 dicas capazes de auxiliar os empreendedores a ter um maior nível de controle sobre suas contas e, inclusive, otimizar processos de precificação e gestão de estoque. Vamos lá?
O papel do planejamento financeiro nas microempresas
Como vimos, a gestão financeira é essencial para o crescimento de qualquer corporação, mas, quando pensamos na realidade de uma microempresa, essa necessidade é ainda mais premente.
E isso porque, via de regra, estamos falando de empreendimentos com fluxos de caixa mais enxutos e que, caso falhem em suas rotinas de planejamento financeiro, correm sérios riscos de fecharem as portas de modo prematuro.
Não por acaso, o estudo Causa Mortis do Sebrae – que analisou as principais razões para o fechamento de negócios em seus primeiros 5 anos – identificou desafios diretamente ligados ao planejamento financeiro, como:
- Falta de conhecimento sobre os investimentos necessários para a abertura do negócio;
- Falta de acompanhamento de receitas e despesas;
- Falta de preços competitivos.
5 dicas de planejamento financeiro para MPEs
Mas como organizar o planejamento financeiro de minha microempresa, eis a questão? Veja 5 dicas abaixo para potencializar seu crescimento ainda esse ano!
- Separe as contas pessoais das contas da empresa
O primeiro passo é profissionalizar a gestão financeira de sua empresa, e isso inclui separar suas contas pessoais das contas do negócio.
Não manter essa organização, além de desorganizar suas finanças – fator de potencial risco para sua relação com fornecedores, colaboradores e sócios – pode lhe trazer riscos do ponto de vista fiscal, uma vez que o FISCO considera fatores diferenciados para análise dos Impostos de Renda PF e PJ, por exemplo.
- Fique atento a gestão fiscal
E por falar na questão fiscal, acompanhar seus tributos e fazer uma gestão assertiva de seus impostos e obrigações é um passo imperativo dentro do processo de crescimento de uma empresa.
Seja seu negócio uma ME (Microempresa) ou MEI (Regime do Microempreendedor Individual), é importante se atentar, por exemplo:
- Para a emissão e pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional);
- IRPJ;
- Emissão e gestão de notas fiscais, dentre outros.
- Organize seu fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o instrumento mais básico e essencial da gestão financeira de uma empresa.
Basicamente, ele diz respeito ao registro de todas as entradas e saídas de capital de um negócio.
Para ser preciso, esse controle precisa ser acompanhado de modo contínuo que pode ser de frequência diária, semanal ou mensal – o empreendedor também pode aplicar o fluxo de caixa dentro de períodos específicos, para avaliar a movimentação financeira (e consequentemente seu lucro ou prejuízo) em um determinado ciclo econômico.
- Estruture o planejamento financeiro do negócio
O planejamento financeiro deve ser observado também sob a ótica das metas do negócio: anualmente, o ideal é que o empreendedor avalie seu faturamento, crescimento percentual e objetivos da microempresa – desde que essas metas estejam alinhadas com indicadores e dados realistas.
Através do planejamento, o empresário tem uma visão mais objetiva do processo de crescimento da sua empresa e, ato contínuo, das ações que precisa implementar para equilibrar suas contas no curto, médio e longo prazo.
- Controle os custos, as entradas e as saídas
E o planejamento financeiro envolve, por fim, o controle dos custos que a empresa possui para a sua operação (compra de estoque, investimento em máquinas e colaboradores, ponto físico, etc.), bem como, das fontes de faturamento (entradas) e das contas fixas e variáveis (salários, contas de água, luz e internet, impostos, manutenção de equipamentos, etc.).
Com esse acompanhamento, é possível, por exemplo, estipular uma precificação que seja, ao mesmo tempo, competitiva – favorecendo seu giro de estoque – e identificar eventuais gargalos que estejam prejudicando a expansão de sua empresa.
Consultoria especializada para a gestão financeira de pequenos negócios
Os processos de gestão e planejamento financeiro de uma empresa são, como é possível observar, diversos e contar com o apoio de especialistas pode ser um caminho para o sucesso das microempresas.
A bwise é uma startup digital que conta com serviços de consultoria contábil, financeira e fiscal para todos os perfis de negócio – incluindo as MPEs.
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