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Vai contratar? Veja os custos dos impostos trabalhistas no Simples Nacional

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A decisão de contratar um novo funcionário deve ser feita de forma estratégica e envolver diversas considerações, incluindo – principalmente − as ponderações relacionadas aos custos dos impostos trabalhistas.

No cenário brasileiro, onde a legislação trabalhista é complexa e os encargos com contratação podem chegar a até três vezes o valor do salário pago, as empresas devem ficar atentas e entender como se dá o cálculo dessa despesa.

Para os negócios optantes pelo Simples Nacional, que desfrutam de algumas vantagens tributárias quando o assunto é contratação de funcionários, a compreensão desse trâmite possibilita uma gestão financeira mais eficiente, além de facilitar a escolha do melhor momento de ampliar o quadro de colaboradores.

Neste artigo, detalharemos os impostos trabalhistas no contexto do Simples Nacional, apresentando uma análise completa dos custos envolvidos e destacando aspectos fundamentais a serem considerados pelos empregadores. Acompanhe!

Vantagens e desafios do Simples Nacional

Os negócios enquadrados no regime Simples Nacional possuem diversas vantagens na hora de contratar funcionários. Entre elas, a isenção de impostos como INSS patronal, SAT, salário educação e contribuições para o SEBRAE, SENAI, Incra e SESI.

No entanto, ainda há custos obrigatórios que devem ser arcados pela empresa, como o FGTS (8% do salário bruto), adicional de férias e 13º salário (valor integral do salário).

Outros benefícios, como vales transporte e alimentação, também podem ser oferecidos, com a possibilidade de dedução de 6% no caso do vale transporte.

Para calcular os custos com precisão, é importante considerar os vencimentos (salário, adicionais, horas extras), as contribuições (descontos como INSS e IRRF) e os benefícios oferecidos ao colaborador.

Ademais, é preciso considerar que os gastos mencionados podem flutuar conforme o sindicato de classe do funcionário e o ramo de atividade.

Calculando o custo de um funcionário

Para compreender melhor o peso dos encargos na contratação de um funcionário, vamos analisar um cálculo fictício.

Considere que o colaborador ganhará um salário-base de R$ 2.000,00. Deve-se acrescentar a ele:

  • 11,11% de provisão de férias: R$ 222,22;
  • 8,33% de provisão de 13º salário: R$ 166,60;
  • 8% do FGTS mensal: R$ 160,00;
  • 4% para provisão de multa para rescisão: R$ 80,00;
  • 7,93% relativo a despesas previdenciárias sobre 13º, férias e DSR: R$ 158,60.

O total será o valor do salário (R$ 2000,00) somado às demais despesas (R$ 787,42), totalizando R$ 2.787,42. Como é possível observar, mais de 39% do valor gasto será convertido em impostos.

Custos adicionais

É importante destacar que, se a sua empresa oferecer qualquer tipo de auxílio, como vale-alimentação ou assistência médica, lembre-se de incluí-lo no cálculo.

No caso do vale-transporte, a concessão é obrigatória e, como já mencionado, o colaborador arca com 6% do valor concedido. Já os auxílios de alimentação/refeição são opcionais e podem ser considerados como parcela salarial (quando não for descontada qualquer porcentagem do funcionário) ou parcela indenizatória (quando há desconto do salário).

Além das obrigações e benefícios listados, custos com uniforme, refeição no local ou treinamentos devem ser devidamente incluídos na soma do custo total de contratação.

Estratégias para uma contratação eficiente

Diante desse cenário, é fundamental que as empresas adotem estratégias para gerir de forma eficiente os custos de contratação, mesmo dentro do regime simplificado do Simples Nacional.

Isso inclui fazer uma avaliação criteriosa das necessidades de contratação e do retorno sobre o investimento em cada colaborador. Além disso, é preciso identificar oportunidades de economia, como negociação de benefícios e otimização de processos.

Por fim, ter um planejamento financeiro detalhado também pode antecipar os custos associados à expansão da equipe e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.

Conclusão

Considerando a complexidade da legislação trabalhista brasileira e a importância da contratação de um funcionário para o planejamento financeiro de uma micro ou pequena empresa, é recomendável contar com uma consultoria contábil especializada nesse processo.

Nesse sentido, a expertise de profissionais qualificados não apenas oferece orientações precisas sobre como navegar pelos diversos aspectos legais e tributários envolvidos, também minimiza os riscos, evita penalidades e garante uma gestão financeira eficiente e sustentável.

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Wellington Calobrizi

Fundador na Calobrizi Holding

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